A diferença entre medir e
avaliar
Medir significa dar nota ao
conhecimento adquirido, este processo é feito através da aplicação de avaliações.
Avaliação são Provas ou testes aplicados ao aluno para
medir o nível de seu conhecimento, o que foi absorvido pelo conteúdo proposto
em sala e fora dela. Avaliar significa buscar uma forma de testar o que o aluno
aprendeu.
Medir
e avaliar são coisas distintas mais que caminham lado a lado.
MEDIR
significa dar numero notas ou conceitos a avaliação aplicada ao aluno de modo
que este possa ser considerado apto ou não a seguir adiantes com os estudos ou
com a busca por novos conhecimentos. Medir é atribuir um numeral a um evento,
segundo regras preestabelecidas. A tarefa mais difícil para a obtenção de um
resultado de medida é o estabelecimento prévio das regras, pois isso implica uma
convenção, um acordo, em que se definem os instrumentos e os procedimentos para
que os resultados sejam obtidos e, sobretudo, o que é básico e essencial, a
definição da unidade, momento em que o numeral atribuído se transforma em
número.
Avaliar Significa observar
se o aluno adquiriu conhecimento necessário para progredir, é necessário estar
atento a todos os tipos de avaliação.
Medir é o
ato de colher informações e as ordenar quanto ao aspecto quantitativo,
numérico. Medida implica quantificação. É importante, claro, só não é
conclusivo. Avaliar envolve julgamento de valor. É um processo mais amplo,
porque se utiliza das descrições qualitativas e quantitativas. É uma
interpretação dos dados fornecidos pela medida.
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A
avaliação vai, justamente, aferir o rendimento educacional do estudante,
através de dados qualitativos que informam sobre as inteligências, tais como:
competências, habilidades, atitudes, interesses, espertezas, ironias, hábitos
de trabalho, adaptação pessoal e social e quantitativos que informam sobre o universo
de conhecimentos adquiridos.
Na história da
educação, existem vários estudos, como os de Pierre Bourdieu, de Michel
Foucault, de Philippe Perrenoud, que abordam, dentro de suas respectivas
perspectivas, a questão de como os atos examinativos (que eles denominam,
inadequadamente, de “atos avaliativos”) são discriminadores, do ponto de vista
sociológico. Pierre Bourdieu fala da violência simbólica, Michel Foucault do micropoder
que a tudo controla e Perrenoud fala das duas lógicas, uma aparente (avaliar) e
outra oculta (discriminar).
A avaliação, para ser
avaliação não necessita da classificação. O ato de avaliar é um ato de
investigar a qualidade do resultado da ação. O que importa saber é se ele tem a
qualidade que deveria ter. Somente isso. Não necessita de ser comparado a outro
resultado. A qualificação da realidade, no ato de avaliar, tem sua base na
comparação da realidade descrita com um critério, mas não com outro resultado.
Desse modo, a avaliação, por si, somente detecta a qualidade do resultado, e,
por isso, não discrimina ninguém. Ela diagnostica uma situação, porém nem julga
nem discrimina. O julgamento e a discriminação decorrem de elementos externos à
avaliação, propriamente dita. Para avaliar dez estudantes, não há nenhuma
necessidade de compará-los entre si. Cada um necessita de ser comparado ao seu
próprio desempenho, ou seja, cada um aprendeu ou não de modo satisfatório o que
tinha que aprender. E isso basta, pois que só a partir daí ele poderá ser
reorientado.
AVALIAR é
julgar, concluir, tendo como base alguns elementos de suporte. Há dois tipos de
avaliação, denominados, respectivamente, avaliação segundo normas e avaliação
segundo critérios. Tanto numa como noutra, o comportamento de avaliar culmina
com a expressão de um resultado. Na
avaliação segundo normas, a emissão do resultado é o resumo de um processo
comparativo, e é função do número das alternativas conhecidas.
Existem
três tipos de avaliação:
Avaliação Diagnostica:
aplicada no inicio das atividades educativas e tem finalidade de realizar um
levantamento do que o aluno absorveu
como aprendizado.
Avaliação Formativa:
aplicada durante o processo de ensino-aprendizagem, é uma atividade continua e
progressiva, que produz de forma personalizada as atividades respeitando a
individualidade de cada no ritmo do aprendizado.
Avaliação Somativa: aplicada durante o processo
ensino-aprendizagem e esta relacionada com a concepção tradicional de
aprendizagem, essa avaliação é realizada ao final do que é proposto ao aluno em
atividades(matéria, tema, mês, bimestre).
Os
instrumentos de avaliação são meios de testar o conhecimento adquirido pelo
aluno e existem seis formas de fazer uma avaliação:
Prova dissertativa:
Composta por questões ou temas para que os alunos respondam com suas próprias palavras,
essa prova deve propor que o aluno supere o que lhe foi ensinado ou o que foi
discutido.
Prova com consulta:
Onde o aluno pode recorrer a matérias para elaborar suas respostas ao solicitado
(pode-se recorrer a livros, revistas e cadernos).
Prova oral: O
aluno deve ter um bom argumento para responder as dúvidas propostas pelo
professor, o aluno deve
expor seu ponto de vista ao
proposto pelo professor.
Prova com questões objetivas: O
Aluno escolhe uma das respostas dentre as alternativas oferecidas ou completa
as lacunas com elas. A vantagem de se aplicar este processo avaliativo é que
ele possibilita um maior número de questões e abrange um campo maior de conteúdo e tem um
meio de correção mais rápido.
Exemplo: certo-errado, Múltipla
Escolha, Questões de Lacunas e Questões de Correspondência.
Portifólio:
Pasta com trabalhos pesquisados e elaborados pelo aluno, este deve ser
entendido como um termômetro de progresso do aluno, do trabalho pedagógico da
turma e da atuação do docente.
Registro/Fichas: é o
instrumento onde-se registra o desempenho dos alunos nas atividades em sala e
fora dela, de modo a se compreender as dificuldades. Tem por função acompanhar
o processo educativo vivenciado por alunos e professores, através desse
processo pode se realizar uma analise critica e reflexiva do processo de
avaliação.